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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Estimulando o Desenvolvimento do Bebê


Saiba como estimular o desenvolvimento do bebê

As pesquisas nos últimos 30 anos revelaram que a capacidade
de aprendizado dos bebês é muito maior do que se imaginava,
e que gerando estímulos no momento certo você pode fazer
a inteligência do seu filho decolar.






O desenvolvimento intelectual é um processo que começa desde o nascimento da criança (e, possivelmente, antes). Ao nascer, um bebê apresenta comportamentos simples e também alguns reflexos. Ele necessita de toda a atenção e cuidados do adulto, pois sozinho ele não sobreviveria.
É importante ficar atenta, pois o período que vai do nascimento à aquisição da linguagem é marcado por um extraordinário e complexo desenvolvimento da mente. O bebê progressivamente aumenta o autocontrole do seu próprio corpo e sentimentos. Assim, ele, conseguirá pouco a pouco lidar com as demandas da vida.

A melhor maneira de propiciar o desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo das crianças é através da companhia dos pais. Estimular este desenvolvimento brincando é a melhor opção.

Veja algumas dicas de estimulação:

Durante a gravidez – O bebê ouve a partir do quinto mês de gravidez e conversar faz com que ele se acostume à voz do pai e da mãe. Se você contar histórias simples e repetidas, depois do nascimento ele pode até ficar mais calmo quando as ouvir novamente.

Estimule o sustento cefálico.
A partir do momento que o seu filho adquirir a capacidade de firmar a cabeça, não o carregue mais como recém-nascido. Segure-o de maneira a deixar-lhe a cabeça solta e livre. Você pode fazer isso apoiando as costas da criança sobre o seu tórax e segurando-a sentada pelas pernas e pela barriga; ou apoiando o tórax da criança contra o seu ombro; ou, se você tiver força e fôlego, pode apoiá-la deitada com a barriga para baixo com uma das mãos em seu tórax, segurando-lhe firmemente as perninhas com a outra mão, enquanto a suspende em diferentes alturas, para que ela possa passear pelos ambientes da casa, como se estivesse voando lentamente. Muito estimulante e divertida, a brincadeira acaba tornando-se rotina na vida dos bebês que a experimentam e que passam a solicitá-la diariamente.


1º. mês -Quando o bebê chorar, fale para mostrar que está por perto antes de atendê-lo. Cante e converse com o rosto perto dele. O som da sua voz é aconchegante e lhe transmite segurança. Faça massagem no seu filho estimule cada parte do corpinho dele: pés, mãos, costas, rosto. Você pode colocar uma música suave e revelar, através deste contato físico, seus sentimentos por ele pois, o toque de suas mãos transmitirá amor, carinho e segurança.

2º mês -Apresente objetos grandes e coloridos para que ele possa brincar e tentar alcançá-los com as mãos. Junto ao berço coloque móbile colorido dentro de seu campo visual.

3º. mês - Ele já segue os objetos com o olhar. Cante, faça gestos e expressões faciais. O bebê tentará imitá-la e responderá aos estímulos com sorrisos e ruídos. Estimule o tato do bebê com objetos de diferentes texturas. Ex: passe no pezinho ou na mão dele uma pluma e observe as reações; encoste em sua mãozinha algo áspero e depois macio. Coloque-o sentado no bebê-conforto ou no sofá apoiado por almofadas.

4º. mês - Conte histórias curtas e imite o barulho dos animais com diferentes tons de voz. O bebê tentará imitar você. Jogue brinquedos (bolas, dados) para ele tentar pegar. O bebê reconhece a voz do papai e da mamãe e irá olhar na direção de quem está falando.

5º. mês - Durante o banho do bebê brinque com a água e relate o que vocês estão fazendo. Deixe-o brincar com brinquedos macios, como mordedores, pois tudo que pega leva à boca. Coloque músicas de diferentes ritmos e dance com ele. Espalhe brinquedos ao redor do bebê e o deixe brincando no chão.

6º. mês - É o momento em que a área da linguagem está no seu momento chave. A partir do sexto mês, o bebê mostra firmeza para sentar e os pais devem estimulá-lo a engatinhar. Devem ajudá-lo também a reconhecer sons, odores e sensações táteis. Durante as refeições relate ao bebê o que está comendo. Mostre os alimentos. Você pode convidá-lo a passear e ele lhe estenderá os bracinhos. Imite o barulho dos animais e objetos, como gatos, telefone, estimulando-o a fazer o mesmo. Ao ar livre deixe-o próximo a árvores, para que ele observe o balanço e barulho das folhas.

7º. mês - Dê brinquedos que façam barulho, coloridos, de diferentes formas e tamanhos. Coloque-os próximos ao bebê e estimule-o a buscá-los. Ensine-o a dar "tchau". Em pouco tempo repetirá os seus gestos. No banho, disponibilize brinquedos que flutuem para estimular a percepção e curiosidade. Quando sentada, chame a criança por trás para que gire o tronco, preparando-a para engatinhar;

8º. mês - Durante o banho mostre livrinhos apropriados e deixe-o manuseá-lo. Será uma grande diversão.Brinque de esconde-esconde com uma toalha ou cortina, o bebê baterá palmas de alegria. Deixe que o bebê jogue objetos no chão. Ele repetirá inúmeras vezes este movimento, assim estará criando a noção de causa e efeito. Conte histórias, mostrando as imagens do livro.

9º. mês - Deixe perto do bebê brinquedos grandes e coloridos. Ensine-o a empilhá-los e encaixá-los. Quando estiver com o bebê, relate tudo o que irá fazer. Ele começará a repetir sílabas. Deixe-o tocar em cachorros e gatos e converse sobre estes animais. Imite o barulho dos mesmos. Estimule a engatinhar, colocando um lençol embaixo dela de bruços e puxe-o imitando o engatinhar. Também é indicado estimular o bebê a se levantar, dando apoio com as mãos para fortalecer a musculatura das pernas. Ofereça brinquedos de encaixe e incentive a coordenação motora fina, a segurar na ponta dos dedos;

10º. mês - Converse com o seu bebê e dê alternativas. Por exemplo: Você quer o urso ou a bola. Mostre à mamãe. Assim ele apontará o que quer e muitas vezes irá chorar se não for atendido. Dance e cante com ele no colo, ele tentará imitar a coreografia e soltará seus monossílabos. Dê-lhe um telefone de brinquedo. Assim, estará incentivando a linguagem do bebê. Leve-o a pracinhas e parques e deixe-o interagir com outros bebês e outras crianças.

11º. mês - Participe das brincadeiras de seu filho. Deixe à mão objetos que possam ser colocados e retirados de uma caixa ou balde. No banho coloque objetos que possam ser preenchidos com água e depois esvaziados. Leve-o a parques ou pracinhas e brinque com ele em escorregadores e balanços. Chame a atenção dele para objetos e animais conhecidos e também para as novidades. Estimule-o a beber água em copinhos ou com auxílio de canudinhos. Brinquedos apropriados para empurrar, visando se deslocar desperta interesse nessa faixa etária. Evite o uso de andadores circulares, pois prejudicam a aquisição do andar. Estimule com brinquedos que abrem e fecham, encaixe de objetos dentro de casinhas e brinquedos de empilhar.

12º mês - Como essa é a fase em que o bebê começa a andar e a pronunciar as primeiras palavras, os pais devem estimulá-lo a usar a linguagem e desenvolver sua coordenação motora. Cante e conte histórias. Disponibilize livros e revistas para manusear. Incentive-o a comer sozinho e a guardar brinquedos. Ele já entende ordens curtas, portanto explique tudo a seu filho: o que estão fazendo, aonde vão etc... Brinque de "esconde-esconde" ou "pega-pega". Jogue bola com ele.

18 a 36 meses – Os pais podem utilizar cartolinas para familiarizar a criança com as palavras e com os números.

3 a 6 anos – A criança é capaz de entender notas musicais e deve brincar com instrumentos simples, como uma flauta. É um bom momento para que ela comece a se familiarizar com uma língua estrangeira.

Da gestação até aproximadamente os seis anos, a mente está no seu melhor momento para assimilar novas informações. Quanto mais os pais conversarem com a criança e propiciarem uma estimulação adequada, melhor para o futuro dela.


Como seu filho se desenvolve até os 2 anos!


1 ano
Tudo o que se formou até agora, a partir do segundo ano de vida, se aprimora. Os passos ainda são esquisitos. Têm um ar de andar de pato, com a base aberta para ajudar o equilíbrio. A caminhada estimula a região cerebral que orienta a coordenação. O cérebro tem 75% do tamanho do de um adulto. A compreensão também muda. O bebê entende frases curtas e nomeia objetos. Tenta imitar sons. Come sozinho com a mão. O apetite pode sofrer uma queda. Chama-se anorexia fisiológica. Ele pára de comer e as mães se descabelam, diz o pediatra Francisco Lembo Neto. O apetite diminui porque a criança não precisa de tantas calorias quanto antes. A velocidade de seu crescimento é menos intensa.

18 meses
O temperamento se destaca. A criança é imediatista. Fica irritada quando não consegue fazer alguma coisa ou é contrariada. É a fase do ?não?. Ela quer mostrar que tem opinião ou apenas imitar os pais, que dizem não a toda hora. Esse período negativista pode durar até os 4 anos. Aquele jeitão de andar de pato está sumindo. Os arcos do pé já se desenvolveram, facilitando a corrida e a escalada de móveis. Ela pode correr, parar, ir de um lado para outro. As mãozinhas, que no começo do andar ficam erguidas na altura do ombro para dar mais equilíbrio, se abaixam. "Aprimora-se o controle motor e o da força. O bebê calcula melhor a distância para executar o movimento e quanto de energia precisa para realizá-lo", diz o neurologista Luiz Celso Vilanova. Isso ocorre porque ele tem mais noção de espaço. Entende ordens curtas.


20 meses
Sair das fraldas. O controle dos esfíncteres é o último a acontecer porque a musculatura dos glúteos precisa ganhar tônus. Ocorre também em etapas, diz o pediatra Lembo. Com uma escova de dentes na mão, consegue ensaiar as primeiras escovadas. Mas só lá pelos 5 anos terá habilidade motora para manuseá-la bem. Por enquanto, só morde.


2 anos
Ao subir uma escada, a criança coloca um pé, puxa o outro e usa apoio. Mas ainda lhe falta equilíbrio. Resta o desafio de descer os degraus, que exige mais coordenação e equilíbrio. Ela desce lentamente. O desenvolvimento da fala não está completo, mas seu filho é capaz de compreender frases longas e de construir pequenas. As birras ficam mais constantes, manifestadas de várias formas. Jogando-se no chão, chorando, repetindo aos berros eu quero ou ainda tentando bater no adulto. São demonstrações de frustrações e descontentamento, mas precisam ser controladas com carinho.


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