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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Como falar sobre Sexo e Pedofilia

Falando sobre Sexo


Aqui estão as respostas ideais para as perguntas mais estranhas e inquietantes sobre sexo com que os mais pequenos nos costumam surpreender.

Quantas vezes já se viu em situações embaraçosas, sem saber muito bem como responder às questões (im)pertinentes do seu filho? Deu consigo a pensar porquê é que se teria ele lembrado de tal pergunta naquele momento tão inoportuno. E donde viriam as suas dúvidas? E para quê ele quereria saber a resposta a tal pergunta? E porquê tanta curiosidade? Mas, uma dúvida que talvez seja aquela que ainda o preocupe mais é saber qual é que será a altura certa para educar sexualmente o seu filho. Qual é que será? Porque acreditamos que nem sempre é fácil desenvencilhar-se deste tipo de perguntas, decidimos ajudá-lo no que diz respeito à educação sexual mais adequada para o seu filho. De certeza que esse ar aflito e os pensamentos de “Como é que eu vou sair desta?” desaparecerão rapidamente.


» A importância da Educação Sexual

A sexualidade faz parte da vida e da identidade de cada um de nós e a forma como os valores inerentes à sexualidade nos são transmitidos, sobretudo durante a infância, influencia fortemente a nossa personalidade. Portanto, a família tem um peso bastante grande no que respeita à forma de como os filhos encaram a sexualidade, não só quando chegam a adolescentes e a adultos, mas também enquanto crianças. Mas como responder às perguntas constantes da pequenada? Será que devemos fazer como fizeram os nossos bisavós com os nossos avós e como fizeram estes com os nossos pais? Será que devemos continuar a dar desculpas, tais como: “Foi uma cegonha que te trouxe”?!

Estudos científicos revelam que as crianças que não têm acesso à educação sexual explícita revelam menor capacidade de defesa contra riscos, nomeadamente, de serem abusadas sexualmente por adultos mal-intencionados, também de doenças sexualmente transmissíveis (como a SIDA) e da gravidez não desejada. Se as crianças não receberem educação sexual formal, poderão ainda inventar “factos” e suposições falsas e enganadoras, que levarão a uma má prática da sua sexualidade já em adultas, tal como a inibição excessiva (inibição da sexualidade e do desejo sexual) ou, no outro oposto, a exacerbação e a utilização inadequada da sexualidade nas relações com o outro, como é o caso das parafilias (ex: masochismo sexual, pedofilia, entre outras).


» Ensine-o desde pequenino

As perguntas do seu filho, bem como das crianças em geral, deverão ser escutadas com a atenção e o respeito devidos e respondidas com honestidade da forma mais completa possível, tendo em conta a idade da criança e o grau da sua curiosidade. Uma dúvida muito frequente logo nas crianças em idade pré-escolar é a tão conhecida pergunta “De onde vêm os bebés?”. O que costuma responder? E como se costuma sentir com esta questão do seu filho? Embaraçado? Pode simplesmente responder que o bebé nasce da barriga da mãe. Pode acrescentar ainda a explicação de que o bebé fica na barriga da mãe até se desenvolver e depois nasce.

Há crianças que se contentam com explicações curtas e simples, mas também há as que não se contentam com resposta nenhuma e querem saber tudo e mais alguma coisa. São exigentes quanto à informação que se lhes dá e demonstram uma enorme necessidade de “saber” que se manifesta pelos constantes e infindáveis “porquês”. São estas crianças que, por vezes, nos deixam sem resposta possível e com uma enorme sensação de aflição. E agora? Nestas situações pode responder que o papá pôs uma semente na barriga da mamã. Geralmente, as crianças da idade pré-escolar contentam-se com este tipo de respostas, até porque já ficaram a saber o que queriam. É posto uma semente na barriga da mamã que se desenvolve até se formar um bebé que nasce. Este é um exemplo de resposta honesta e prática que sossega e liberta a criança de dúvidas e incertezas e também não o deixa ficar mal.


» Não lhe minta

As crianças que querem saber mais costumam ser as mais velhas, já com outros conhecimentos também adquiridos em meio escolar, tanto nas aulas como nos grupos de pares. Neste caso, deverá aprofundar-se as respostas. A complexidade das suas respostas deve caminhar juntamente com a crescente necessidade de informação por parte da criança e do jovem mas, sobretudo, com o aumento das dúvidas e das incertezas, dos receios e de um crescente turbilhão de emoções que é desconcertante para qualquer um. Agora imagine que é daqueles pais que sempre respondeu ao seu pequeno filho que os bebés eram trazidos por cegonhas. O que é que poderá sentir quando o seu filho já adolescente o confrontar com o conhecimento da realidade? Agora imagine o que poderá sentir e pensar o seu filho já adolescente. “Porquê é que o meu pai me deu aquela resposta?”; “Porquê é que não me disse a verdade?”. Independentemente do que ele possa pensar e sentir, naturalmente foi-lhe transmitido (claro que de uma forma inconsciente e, por conseguinte, não intencional), que não deveria falar de sexo, de relações sexuais e de todas as emoções e comportamentos/atitudes relacionados com esta temática. Se se trata de algo intimo e pessoal e de que não se fala com toda a gente, imagine o que é para um jovem partilhar alguns dos seus receios e dúvidas com um pai que, à partida, negou qualquer indício de sexualidade. E não se esqueça também que, ao longo do desenvolvimento do seu filho, foi-lhe transmitindo a ideia de que o sexo é tabu e, por isso, não se deve falar explicitamente de tal.


Uma boa dica de livro: "De onde vem os bebês".


» Na adolescência… acompanhe-o


Não é só o seu filho mais pequeno que tem a curiosidade à flor da pele. O adolescente por norma também a tem. Porém, este já não se interessa tanto por factos reais, mas sim por aspectos mais relacionados com a prática sexual e, sobretudo, com as emoções. O jovem tem dúvidas de como deverá proceder, de como se deverá comportar perante a companheira e, mais ainda, se irá corresponder às expectativas dela e também às suas próprias. Todas estas dúvidas, mais uma imensidão de informação, acerca de doenças sexualmente transmissíveis e de métodos contraceptivos, que geralmente é “despejada” sem o jovem conseguir nem sequer a assimilar toda e, ainda mais, com todas as modificações do próprio corpo e as alterações hormonais; tudo isto deixa qualquer um numa enorme confusão. Se o jovem não sente um bom apoio no pai, se não sente um pai cúmplice ou se sente um pai distante e não disponível, com que bases vai partir para a exploração da sexualidade?

» Ajude-o (in)diretamente

Compete ao bom pai estar atento. Deve ser você a pegar no assunto e a iniciar a conversa. Tenha algum cuidado e não faça sucessivas perguntas para que ele(a) não as interprete como uma espécie de inquisição. Não se esqueça que é nesta fase da adolescência que o jovem primazia bastante a sua autonomia e independência, factor que pode dificultar a aproximação do pai. Esta é uma fase em que o jovem prefere não falar com o pai (pois, é com os amigos que geralmente partilha as suas experiências) e, ao mesmo tempo, é por excelência uma fase em que precisa de bastante apoio e da cumplicidade paterna (afinal, a maior parte dos seus amigos são da mesma faixa etária e, por isso, não deverão saber muito mais que o seu filho jovem). Então, como deve abordar o assunto? Aproveite os relatos de situações e histórias que conhece ou ouviu falar e partilhe-os à mesa, por exemplo. Não é muito aconselhável ir ter com o seu filho e interrompê-lo. Não se esqueça que ele gosta de sentir a sua própria independência e, por isso, a sua aproximação nesse caso pode ser vista como invasora. Aproveite antes os momentos em que já estão juntos. Fale nos assuntos tabu e mostre disponibilidade para ouvir e aceitar opiniões diferentes da sua. Partilhe com o seu filho as suas opiniões, emoções e convicções. Não espere que seja ele a responder a tudo o que pergunta. Partilhe com ele numa conversa de cooperação em que tanto ele como você tenham espaço para colocar as vossas diferenças e, mesmo até, as divergências. Não recuse a informação ao seu filho. Pois, ele precisará dela para as suas escolhas. Não se esqueça que a ausência de informação poderá levar a falsas crenças e a falsos pressupostos que, por sua vez, poderão dar origem a comportamentos inadequados.


» Esteja atento às reações do seu filho

Também é importante que discuta com o seu filho jovem alguns falsos pressupostos. Tais como: “No entusiasmo do momento, não nos damos ao trabalho de usar preservativo”. Mas porque não? Será que dessa relação não pode resultar uma gravidez indesejada? E quanto às doenças sexualmente transmissíveis? Não se esqueça que o jovem tende (o que é natural) a não permanecer durante muito tempo com a mesma parceira. Isto, para não referir as relações casuais e esporádicas. Esteja atento aos sinais do seu filho! Acompanhe-o! Esclareça-o! Pois, qualquer um pode ser pai, mas só alguém muito especial pode ser papá.



Eis algumas questões que podem ser colocadas pelo seu filho jovem ou, simplesmente, poderão ser questões apenas pensadas e nas quais ele reflecte:

- O que quer dizer “sexo seguro”? E como praticá-lo?

“Sexo seguro” reporta às relações sexuais que não darão azo quer a uma gravidez indesejada, quer à transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (como a SIDA). Desta forma, a melhor forma de o praticar é utilizando o preservativo. Já a seguir explicamos-lhe porquê é que a pílula não é a mais “segura”.


- Qual é o melhor método contraceptivo?

Se nos estivermos a referir a uma relação duradoura com um(a) parceiro(a) em quem já temos bastante confiança e em que sabemos da sua história sexual e/ou da sua história de saúde, a pílula é o método contraceptivo mais eficaz contra uma gravidez indesejada, até ainda mais que o preservativo. Porém, a pílula não protege contra doenças infecciosas sexualmente transmissíveis, como é o caso da SIDA. O único contraceptivo eficaz contra estas é o preservativo, tanto o masculino, como o feminino. O ideal, portanto, será a toma da pílula (no caso da mulher) e a utilização do preservativo.


- Qual é a maneira adequada de utilizar o preservativo?

Ensine mesmo o seu filho como proceder para colocar o preservativo. Amostre-lhe um, dê-lhe a ler as instruções que vêm nas caixas e discuta-as com ele de forma a tirar as suas dúvidas.


- Como se tem uma ereção?

Pode explicar ao seu filho que a erecção corresponde ao “início da excitação”. É, portanto, o sinal de que ele está a responder positivamente aos estímulos sexuais, tais como, o toque, o estímulo visual, etc. Pode-lhe explicar ainda que no interior do pénis há um tecido muito parecido a uma esponja que, por vezes, por vários motivos e, sobretudo, pelo desejo sexual, se enche de sangue fazendo com que este endureça e aumente de comprimento e largura.


- O que é o orgasmo?

Pode dizer ao seu filho que o orgasmo corresponde ao momento da libertação da tensão sexual e produz uma intensa sensação de prazer. O fenómeno do orgasmo consiste, a nível fisiológico, numa série de contracções do pénis (no caso do homem), ajudando a saída do sémen. No homem, o orgasmo coincide, na maior parte das vezes, com a ejaculação.


- O que é a ejaculação?

Quanto à ejaculação, pode-lhe dizer que consiste, sobretudo, na libertação do sémen no momento do orgasmo. Pode explicar-lhe ainda que, durante o sono, ele também pode ter uma ejaculação relacionada normalmente com um sonho erótico.


- O que é a masturbação? A masturbação é prejudicial?

Para lhe responder ao que é a masturbação, pode simplesmente dizer-lhe que se trata de um acto auto-erótico, ou seja, de um comportamento de auto-satisfação, que não é prejudicial. Apenas dá satisfação e prazer.


- A pílula contraceptiva é segura?

Não se esqueça de lhe dizer que só é segura contra uma gravidez indesejada. Porém, não o protege das doenças sexualmente transmissíveis, tal como a SIDA.


- Como se apanham as doenças sexualmente transmissíveis?

Não se esqueça de referir ao seu filho que são altamente contagiosas, que não têm cura e que são transmitidas, tanto pelo contacto do sangue como pelo contacto do esperma, quer nas relações sexuais propriamente ditas, quer no sexo oral sem preservativo.


- Sexo é o mesmo que amor?

Faça-o apenas entender que sexo comporta meramente uma relação sexual desprovida de emoção e de sentimentos, tais como o amor, a paixão e o afeco. Quanto muito, poderá haver atração. Por outro lado, no amor, existem os tais sentimentos que acabamos de referir, juntamente com a cumplicidade e com o conhecimento mútuo de ambos. Geralmente, só há amor após as duas pessoas se conhecerem basicamente. Sendo assim, pode-se afirmar que poderá haver sexo sem amor, tal como amor sem sexo.


- Quando é que se está suficientemente amadurecido para se ter relações sexuais?

A resposta deverá passar por lhe dizer que ele/ela só deverá começar a ter relações sexuais ou só deverá ter uma relação sexual quando sentir que não o faz por imposição de outrem ou por se pressionar a si próprio. O ato sexual deve partir de livre espontaneidade em interação com o outro. Não há uma idade obrigatória para se iniciar uma vida sexualmente ativa.

Mónica de Sousa
(Psicóloga Clínica e da Saúde)

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Raptos e Pedofilia: como proteger os seus filhos sem os 'sufocar'

Certamente que está consciente das últimas notícias e de um dos temas mais levados para os debates televisivos atuais. “Onde está Madeleine?”. Já agora, interroguemo-nos também: onde estarão as 11 crianças portuguesas que também “desapareceram”? Onze, pelo menos, é do que se fala, faltando aquelas que não entraram nas estatísticas nacionais. E o seu filho? Onde poderá estar exatamente neste momento? Em que situações é que ele costuma ficar sozinho? E no caminho para a escola, vai só? Suponho que estas são apenas algumas das questões que podem ter passado pela sua mente, algumas vezes, ao longo destas últimas semanas. Provavelmente, também já “andou às voltas” a magicar se o seu filho está em segurança, ou se corre riscos de poder vir a ser mais um número das estatísticas! O que fazer para salvaguardar a sua integridade e o seu bem-estar? Como protegê-lo, mas sem o “sufocar”? Veja algumas sugestões para promover a segurança do seu filho, sem lhe tirar completamente a sua autonomia.

Por volta dos 2 anos de idade, a criança começa a procurar uma certa autonomia (que é muito relativa, é claro!) face às figuras paternas. Por outras palavras, digamos que começa a afastar-se um pouco mais dos pais: vai uns passinhos mais à frente, dá uma corridinha, vai além para ver o que está por detrás daquela porta, começa a correr pelos corredores dos supermercados, etc. É também por volta dessa idade que se inicia a fase do “NÃO”, passando a ser uma palavra predileta e proferida quase que aleatoriamente. Isto, no âmbito da criança querer afirmar a sua própria vontade. Portanto, apesar de muitas pessoas pensarem o contrário, esta autonomização faz parte de um bom desenvolvimento emocional das crianças. Sem ela, a criança torna-se desconfiada, medrosa e não adquire a confiança em si mesma. Já para não falar nas prováveis consequências já na fase adulta. Provavelmente, será muito desconfiado e inseguro, incapaz de decidir e fazer escolhas, terá medo de falhar em qualquer situação… Digamos que há mais probabilidades de se tornar num adulto incapaz de ser autónomo.

Portanto, não é muito aconselhável “amarrar” os nossos filhos e dar-lhes “rédeas” demasiado curtas. Porém, se os deixarmos completamente à solta, vamos estar sempre com o estômago bem apertado a pensar onde é que eles estarão, o que estarão a fazer e, pior ainda, com quem estarão? Então, como é que pode/deve proteger os seus filhos, sem os sufocar?

Com os mais pequenos é bom estarmos sempre com “um olho em cima”, mas deixemo-los afastarem-se um pouco e “matarem” a curiosidade ao ver o que está por detrás daquela porta. Com os mais crescidos, mais ou menos a partir da altura em que começam a ir para a escola sozinhos, desde o momento em que podem/conseguem fazer um recado sozinhos ou começam a ir brincar para o jardim com os amigos, nessa fase é bom alertarmo-los para um potencial perigo ou ameaça. Deve-se mesmo explicar-lhes que existem raptos de crianças e que há pessoas com más intenções, ainda que de maneira sutil. Ou seja, também se deve explicar que nem todas as pessoas são más e que nem toda a gente lhe vai fazer mal. Não se deve utilizar essas explicações para impedir que os “pestinhas” se portem mal, tal como o pretexto de: “se te portas mal, vem o homem do saco e leva-te”. Este tipo de ameaças só os vão aterrorizar e inibir todos os seus comportamentos: os maus, mas também os bons. A criança fica com medo de poder fazer mal determinada coisa e de, por isso, ser levada pelo “homem do saco”, deixando de agir e de fazer coisas próprias da sua idade que são necessárias para o seu bom desenvolvimento emocional.

O mais importante é potenciar os nossos filhos com a capacidade de se defenderem e, sobretudo, de evitarem o perigo, de modo a minimizarem as probabilidades de lhes acontecer algo de mau. Assim, estamos a dar-lhes capacidades para algo e não a tirar-lhes, tal como aconteceria se os quiséssemos manter imunes a qualquer perigo do exterior.

De uma forma sucinta, podemos dizer que todas as crianças devem crescer em segurança, mas sem que lhes seja roubada a sua autonomia e/ou auto-confiança. Não a incapacite e não a apavore. Explique-lhe, aconselhe-a e fortaleça-a, ensinando-a a defender-se e a prevenir. Eis algumas sugestões para “fortalecer” os seus filhos:

1- Não “esconda” a realidade. Fale dos potenciais perigos, responda às suas questões e tire as suas dúvidas;

2- Fale do cuidado que deverão ter no contacto com pessoas estranhas. Ofertas de guloseimas, promessas e convites feitos por estranhos devem ser completamente rejeitados;

3- Ensine os seus filhos a dizer NÃO. Qualquer insistência por parte de alguém de quem não gostam, de quem não confiam ou, mesmo, de quem não conhecem deve ser expressamente recusada. Ninguém deve fazer nada contra sua vontade e, sobretudo, uma criança;

4- Diga que, por vezes, pode ser necessário recorrer à ajuda de um adulto para evitar que um outro lhes possa fazer mal. O pedido de ajuda torna-se necessário quando a criança se percepciona como incapaz de afastar algo ou alguém que vê como perigo ou ameaça;

5- Explique-lhes a importância de abandonar locais onde não se sintam “confortáveis”, onde se apercebam que há alguém não desejado a rondar outras crianças;

6- E diga que, no caso de poder acontecer algum mal, não precisam de ter vergonha ou de se sentirem mal pelo que aconteceu, dizendo que as crianças nunca têm culpa. Devem, portanto, denunciar “quem foi” junto dos pais e contar o que aconteceu, para que se possa tomar medidas para punir o agressor e, sobretudo, para poder prevenir que algo de semelhante possa novamente acontecer.

Mónica de Sousa
(Psicóloga Clínica e da Saúde)

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