Os Dentinhos do bebê
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Os dentes do bebê começam a se desenvolver enquanto ele ainda está no útero da mãe. Por isso, é importante que a gestante faça o pré-natal e cuide bem da própria alimentação.
De acordo com a American Dental Association (ADA), a sequência da irrupção dos dentes começa entre seis e dez meses, com o nascimento dos incisivos inferiores. Depois, dos oito aos 12 meses, surgem os incisivos superiores e os primeiros molares (dos 12 aos 20 meses). Dos 20 aos 30 meses, vêm os segundos molares.
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A dentição completa do bebê tem 20 dentes. Na maioria das vezes, por volta dos seis anos, a criança entra na fase de troca desses dentes por aqueles permanentes.
Sintomas dos dentinhos nascendo...
Irritabilidade gengival, falta de apetite, salivação abundante, diarreia e sono agitado são os sintomas mais comuns nesta fase que geralmente começa aos seis ou sete meses. De acordo com a mestre em Odontopediatria Mircelei Saldanha Sampaio, professora da Bebê Clínica da UFRGS, o desconforto local ocorre devido à excitação do tecido gengival, que aguarda a chegada do dente.
– Além desses sintomas, podem ocorrer alterações locais, como hematoma de irrupção, cisto e fibrose gengival. Todas alterações devem ser avaliadas pelo odontopediatra, pois podem impedir que o dente apareça – explica.
Por mais que os pais relacionem febres esporádicas com a fase vivida, não existem estudos científicos que provem essa correlação. O que pode ocorrer é que, na época da irrupção dentária, a criança está na fase oral e, por isso, leva muitos objetos à boca, correndo risco de contaminação por bactérias, vírus ou parasitas.
– Nesta fase, a alimentação deve ser normal, de acordo com a faixa etária. Pode-se sugerir o uso de mordedores para estimular a esfoliação da mucosa bucal e facilitar o processo eruptivo – explica a mestre em Odontopediatria Ana Eliza Lemes Bressani.
- Alguns bebês passam pela fase de nascimento dos dentes com desconforto ou com muitas alterações. Apesar de eles não poderem dizer aos pais o que está incomodando, vários sinais indicam as mudanças. As gengivas ficam vermelhas e inchadas e há salivação em excesso. Eles agarram e mordem qualquer coisa na tentativa de aliviar a irritação. Nesta época, sugere-se o uso de mordedores, limpos e gelados, para estimular a esfoliação da mucosa bucal e facilitar a irrupção dentária, além de diminuir a irritação da gengiva e acalmar o bebê. |
- Em alguns casos, o recém-nascido pode apresentar um dente ou este irrupcionar nas primeiras semanas de vida. A situação deve ser avaliada pelo odontopediatra. Muitas vezes, esse dente tem uma implantação imatura (está frouxo), pois não tem raiz formada e deve ser extraído, para o bebê não correr o risco de aspirá-lo e ter uma complicação respiratória. |
Limpeza é fundamental |
- A higiene bucal deve ser iniciada antes da irrupção do primeiro dente. O ideal é passar uma gaze ou fralda umedecida em água filtrada nos rebordos gengivais, palato, bochechas e língua, uma vez ao dia, de preferência após a última mamada. Os bons hábitos devem ser introduzidos o mais cedo possível para acostumar seu filho. |
- A escovação deverá se iniciar após o surgimento do primeiro dente. É importante limpar as superfícies dentárias para remover o biofilme bacteriano, que é o acúmulo de microorganismos, mais restos alimentares que ficam em cima do dente. Os microrganismos, a falta de higiene bucal e a alimentação rica em açúcar são os principais responsáveis pela desmineralização do esmalte dentário e o desenvolvimento das lesões de cárie e das doenças gengivais nos bebês. |
- Ao surgirem os molares, recomenda-se o uso da pasta dental especial para bebês em uma quantidade mínima – equivalente à metade da unha do bebê. O fio dental deverá ser utilizado assim que a criança apresentar pontos-de-contato entre os dentes, ou seja, quando um dente encostar no outro. |
Cuidado que dói |
- É comum entre as mães levar um susto durante a amamentação devido a uma mordida inesperada do bebê. Muitas vezes, ele faz sem querer, mas a mãe precisa dizer de maneira séria que doeu e que a mordida não pode se repetir. Caso contrário, a criança continuará fazendo-o até mesmo por brincadeira. |
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