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domingo, 14 de março de 2010

Bebês e animais de estimação


Faz tempo que eles dominam o pedaço. Mas, agora que o bebê nasceu, o cão ou o gato não precisam perder o reinado. A convivência entre crianças e pets pode ser muito tranqüila, além de valiosa para os pequenos. Basta ser democrático na hora de distribuir as atenções e não se esquecer de adotar alguns cuidados para evitar a transmissão de doenças.
O melhor a fazer é começar a preparar o cachorro antes mesmo da chegada do bebê. A partir do momento em que a mulher descobre a gravidez, ela deve começar a diminuir a atenção dada ao animal e passar a ignorá-lo algumas vezes. Desta forma, ele não vai estranhar tanto quando não receber atenção dos futuros pais. Caso o casal não queira que o cachorro entre no quarto da criança é preciso também começar a educá-lo antes da chegada do filho para que ele não relacione a criança às coisas negativas. Levar uma roupinha usada no bebê na maternidade para o cão sentir o cheiro e já ir se acostumando.

Vinda do hospital

Geralmente a mãe passa alguns dias no hospital na altura do parto e é normal que quando regressa, o cão a receba de forma entusiástica. Por isso, a dona deve entrar em casa sem o bebê, para evitar castigar o cão por estar entusiasmado com a vinda da dona e possivelmente até saltar. Depois, quando o cão acalmar, o dono pode entrar com o bebê.

O cão e o bebê só devem ser apresentados quando o cão estiver calmo e o bebê, de preferência, a dormir, para que o facto de o bebê se mexer não causar muita excitação no animal. Um dos pais deve segurar o bebê e o outro deve segurar o cão pela coleira. Não é necessário que o cão se aproxime demasiado do bebê, basta permanecer a alguns metros, já que os cães tem um ótimo faro e não necessitam de colar o nariz ao bebê para sentir o cheiro dele. Ao apresentar o bebê, ofereça-lhe recompensas.

É muito importante que o cachorro associe a criança a coisas positivas, como petisco e carinho.

Colocar uma fralda com o cheiro do bebê nos locais em que o animal dorme e come também ajudam a reforçar a associação positiva do cão com a chegada da criança.

Carinho com limite
Criar um animal desperta nas crianças o senso de responsabilidade, além de sentimentos de afeto e doação. Só é importante que a meninada lave as mãos depois das brincadeiras e não exagere nos afagos. Puxões na cauda e nas orelhas deixam o bicho pra lá de estressado. E ficar beijando o animal pode abrir caminho para que os pequenos sejam contaminados por micróbios.

Cães são animais sociais, que foram feitos para viverem em grupos. Para os cães, os bebês nada mais são do que “filhotes humanos”. E os filhotes da matilha são sempre acolhidos e protegidos.
  • O bebê quando chega em casa fica dormindo 95% do tempo. Portanto fica em seu quarto, não afetando diretamente a rotina da casa. Ele quase “não aparece”. Conforme este bebê for crescendo, sua participação na rotina doméstica vai aumentando gradativamente, o que fará com que o cão se acostume facilmente à presença do novo filhote.

  • O bebê é extremamente vulnerável a qualquer tipo de germe e bactéria, pois seu sistema imunológico ainda está se formando. Colocar um bebê em contato físico com um cão, antes deste bebê ter 1 ano é muito perigoso!

Dá pra ver que não é nenhum bicho de 7 cabeças! A relação vai se estabelecendo lentamente, gradativamente, mas é fundamental que saibamos avaliar muito bem que tipo de cão temos em casa:

  • Seu cão foi educado e é super sociável:
    não há o que temer. Ele e o bebê vão se adaptar muito bem.

  • Seu cão é super sociável, mas muito estabanado:
    Convém deixá-lo há uma certa distância do bebê, ou mesmo deixá-los em contato com algum tipo de barreira entre eles (exemplo uma grade). O problema aqui não é agressividade! O problema é que cães estabanados podem muitas vezes ter uma brincadeira bastante bruta para um bebê, ou mesmo uma criança maior. Se não protegemos a criança de um “carinho mais animado”, a criança pode ficar com medo do cão. Ou seja: Exige supervisão!

  • Seu cão é educado, sociável, mas nunca teve muito contato com bebês ou crianças:
    tudo é uma questão de fazê-lo começar a ter contato com crianças gradativamente. Comece levando a praças onde tenham muitas crianças. Nos primeiros dias passeie com ele longe das crianças. Conforme os dias forem passando vá levando ele para passear mais perto das crianças. O objetivo é que ele fique tranqüilo no meio delas. Se você achar que mesmo depois deste treinamento, seu cão fica bem perto delas, mas não gosta de seus assédios, opte pela solução dada no item anterior: manter uma barreira entre eles. Desta forma eles aprenderão a se respeitar.

  • Seu cão costuma ter um comportamento hostil a tudo e todos que ele não conhece:
    então você pode ter um problema de fato. Este tipo de cão tem muito mais dificuldade de se adaptar a novas situações, e você terá que ficar muito atento. À menor dúvida, opte pela segurança do bebê.

Sempre há algum ciúmes, é verdade. O cão não vai entregar o lugar de “bebê” da casa assim tão fácil!

  • Dê sempre brinquedos novos para seu cão, de preferência quando o bebê estiver junto.

  • Dedique um tempo diário para dedicar ao seu cão, mesmo que o tempo seja curto. Ele precisa sentir que não foi trocado! Que ele ainda tem o seu amor.

  • Mostre a ele que tratar bem do bebê te fará feliz, portanto sempre que ele ficar tranqüilo perto do bebê, elogie-o.

Leve seu cãozinho ao veterinário regularmente, verifique sua carteira de vacinas, veja se ele está corretamente vermifugado, verifique se há presença de parasitas (carrapatos, pulgas e outros) e, principalmente, converse com seu veterinário. Ele é a pessoa mais indicada para cuidar de seu amiguinho.

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